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A gestão de pessoas em uma empresa requer organização e, principalmente, pensamento estratégico. Por isso, manter-se atualizado na área é extremamente importante, uma vez que a todo momento surgem tendências que auxiliam nesse trabalho. Uma dessas inovações é o Design Thinking para RH. Mas você sabe o que é isso?
Neste post, você entenderá melhor do que se trata esse termo e como aplicá-lo na gestão de pessoas. Confira!
O que é Design Thinking, afinal?
Traduzido literalmente, o termo faz referência a “pensando em design“. Criado pelo norte-americano Tim Brown, trata-se de uma espécie de modelo mental voltado para atender a demandas específicas.
Ele pode ser entendido, então, como uma metodologia criativa e é formado por um agregado de processos e métodos. Por isso, colocá-lo em prática significa seguir 5 etapas. São elas:
- ter empatia;
- definir;
- idealizar;
- prototipar;
- testar.
Qual é seu objetivo?
O uso do Design Thinking tem como objetivo principal encontrar soluções de maneira criativa, coletiva e colaborativa para problemas complexos. Tem-se como enfoque principal as pessoas e, utilizando-o, é possível encontrar recursos que foquem tão somente nelas.
Em sua essência, essa metodologia utiliza a imersão e a sistematicidade para equilibrar o pensamento intuitivo com o analítico — de maneira que reduza riscos de uma ação ao mesmo tempo em que permita a inovação.
Como aplicar o Design Thinking para RH?
Para entender a aplicação desse conceito, considere o seguinte exemplo: o RH de uma organização percebe que a maioria dos colaboradores estão desmotivados e a produtividade está diminuindo.
A aplicação dessa metodologia em Recursos Humanos requer que as etapas já mencionadas sejam seguidas. Isso quer dizer que, em primeiro lugar, deve-se (1) ter empatia pelas pessoas, ou seja, buscar, metaforicamente, colocar-se no lugar delas.
Isso deve ser feito para que seja possível criar novas experiências e dar significado para elas. Desde já, percebe-se sua importância nesse setor, uma vez que ele deve preocupar-se sempre com o bem-estar dos colaboradores de uma instituição, sejam eles desenvolvedores, administradores, técnicos ou de qualquer outro cargo.
No nosso exemplo, isso significa buscar entender, a partir do ponto de vista dessas pessoas, como é o seu dia a dia e como elas lidam com as tarefas que precisam realizar.
Em seguida, é preciso definir o problema a ser tratado, considerando os colaboradores que estão envolvidos nele. Para isso, é importante (2) definir — de forma clara e objetiva — essa dificuldade, a fim de entender todo o contexto que ela engloba.
Ainda seguindo o exemplo, nessa fase é fundamental identificar os fatores que estariam interferindo na motivação e no engajamento. Pode-se observar, por exemplo, que faltam recursos físicos para o trabalho e que o acompanhamento dos gestores é insuficiente.
Na fase de (3) idealizar, torna-se ainda mais essencial o trabalho em conjunto. Assim, o setor de RH deve se unir em prol da análise das possíveis soluções com as quais o problema em questão poderá ser resolvido.
Portanto, nessa etapa, de acordo com o exemplo, é preciso idealizar as práticas que solucionariam os problemas apresentados.
Chegada a hora de (4) prototipar, é necessário trabalhar para a resolução do contratempo que foi identificado como gerador da desmotivação e do desengajamento.
No exemplo fictício, se faltam recursos físicos, essa é a hora de providenciar cadeiras mais confortáveis, computadores mais modernos ou, até mesmo, mais ventiladores na sala, por exemplo. Também é o momento de solicitar que as reuniões individuais sejam realizadas com mais frequência entre os gestores e os membros de sua equipe.
Por fim, chegou o momento de (5) testar. É aqui que será possível observar a efetividade de todo o processo. O resultado final (nesse caso, a variação do nível de incentivo e pertencimento) dirá, assim, se o RH está no caminho certo ou não.
Como foi possível perceber, o Design Thinking para RH é uma estratégia inovadora que, diferentemente do pensamento tradicional, busca cercar o problema por todos os lados. Dessa maneira, analiticamente, será possível ter uma gestão mais eficiente e que contribua para o sucesso da empresa.
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