Porque os títulos de cargos para desenvolvedores não funcionam?

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Muitas profissões possuem titulações para designar atividades ou estabelecer uma hierarquia dentro de uma empresa. Com uma grande variedade de nomeações, essas empresas colocam esses critérios como forma de clarear ainda melhor o ritmo do trabalho e como ela funciona.

Mas, e na área de desenvolvimento? Será que também é desse jeito? E se colocada em prática, será que realmente funciona?

Pois bem, o desafio na contratação de profissionais na área também é uma preocupação para especialistas em RH desse setor profissional.

Contudo, a visão de senioridade para contratação de profissionais nessa área não é uma tática muito viável. Pode ser até implantada na empresa, mas não apresenta muitas vantagens. Sabe por quê? Eis alguns motivos.

O título não é garantia de experiência

Imagine-se na cadeira do RH avaliando currículos de desenvolvedores que se candidataram a uma determinada vaga sênior. Embora o interesse seja grande, nem todos apresentam similaridades com as responsabilidades exigidas para o cargo, o que acaba eliminando vários candidatos.

Isso é preocupante, pois uma vez descartando os candidatos que aparentemente “não servem” para a vaga, a atenção da senioridade barra a possibilidade de desenvolver a experiência dos profissionais, que no final das contas, talvez nem executassem o escopo completo de responsabilidades exigidas no cargo.

O título não é garantia de uma responsabilidade específica

Sim, a senioridade aqui também não se encaixaria!

Nesse universo, é notória a aplicação de recursos de desenvolvedores em inúmeras tarefas, às vezes, completamente em sentido opostos.

Por exemplo, alguns profissionais podem ajudar com algumas aplicações web que podem servir de auxílio para alavancar vendas. Contudo, outra equipe pode ajudar no trabalho web com o atendimento ao cliente de uma loja, entre outras tarefas.

Mais claramente, mesmo que você, como profissional do RH, esteja à procura de candidatos para determinada vaga, é importante notar que mesmo que eles compartilhem a mesma titulação proposta na candidatura, eles vão executar tarefas diferentes usando um mesmo desenvolvedor.

Nesse caso, não faria sentido titular um cargo de imediato sem conhecer antes as tarefas que o profissional executará, podendo descartar um forte colaborador em potencial. Pense numa alternativa à criação de vagas baseadas em titulações. Busque profissionais que atendam à sua demanda e não que se intitulem como a vaga almeja.

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O título não é uma bússola na pesquisa

Exatamente! Não pense que o título de sênior é garantia de que um profissional sabe tudo sobre desenvolvimento web. Pode ser que um candidato tenha facilidade em escrever um código e outro tenha mais capacidade de trabalhar com outras aplicações.

Nesse momento, do quê adianta o título? Nada! Por isso, é bom conhecer esses profissionais, entender seu histórico profissional e tentar encontrar características condizentes com o perfil de profissional que você esteja querendo contratar.

Centre a sua contratação nas atividades que o profissional vai desenvolver e não em níveis de senioridade (júnior, pleno, etc) pois cada empresa tem parâmetros diferentes para estabelecer essas hierarquias e nem sempre são garantia de conhecimento na atividade especifica, ao final o mundo do desenvolvimento é extenso e com um crescimento dinâmico. Então, nesse caso sempre é bom procurar desenvolvedores versáteis.

Caso reste alguma dúvida, conte para a gente! A Vulpi está à disposição para auxiliá-los a encontrarem os melhores desenvolvedores no mercado!