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Todo recruta quando entra pro exército em qualquer lugar do mundo tem que passar por um treinamento básico pra deixar de ser civil e virar militar. Você sabe, desmamar do leite com pêra e adquirir a robustez e as habilidades necessárias para a vida na caserna: chafurdar no charco sem frescura, perder o nojinho de comer olho de galinha, entrar na água fria as 3 da manhã, aprender a manusear armamento, construir armadilhas, ficar invisível no terreno e outras coisas do tipo. A este treinamento eles dão o nome de “campo básico”, em inglês “base-camp” ou também bootcamp.
Inspirados nos militares nasceram os bootcamps de programação, que são formações imersivas e super-hiperintensivas que, de maneira semelhante, buscam dar ao “recruta” um pacotão básico de conhecimentos em programação ao mesmo tempo em que desenvolvem um mindset mais apropriado à sua nova vida, seja como programador, product manager ou fundador de startup.
Mas e aí, o que um bootcamp tem de tão diferente dos métodos de ensino tradicionais?
Imersão
Em primeiro lugar, imersão. Pensa em alguém que quer aprender inglês. O que você acha que funciona mais, passar dois anos tendo duas aulas de uma horinha por semana ou passar dois meses na Inglaterra ou nos Estados Unidos? Os benefícios da imersão são inegáveis: mesmo os alunos mais disciplinados não conseguem passar 10 horas (ou mais) concentrados fazendo a mesma coisa sem parar!
Mão na massa
Outra característica dos bootcamps é o aprender fazendo. Ou você acha que no exército os caras aprendem a guerrear lendo livros? Nos bootcamps de programação é a mesma coisa: 20% de teoria e 80% prática: nos bons bootcamps o aluno bota a mão na massa o tempo inteiro e já nos primeiros dias volta pra casa sendo capaz de construir coisas.
Mentorias e feedbacks constantes
Tudo baseado na prática mas o aluno não está sozinho! Ele conta com a ajuda dos professores e assistentes em sua jornada. Os professores desempenham um papel de mentor, guiando os alunos em seu desenvolvimento. No bootcamp o aluno vai ter a oportunidade de receber dezenas de feedbacks por dia o que fará toda a diferença na velocidade com que ele
Percurso personalizado
Além disso, o conteúdo é aberto. Para cada exercício existem mil e uma maneiras de resolvê-lo. Invente uma. E os bons bootcamps terminam com um projeto. Aí meu amigo, o céu é o limite. Cada aluno tem a chance de se desafiar de acordo com sua vontade e habilidade, podendo escolher o grau de complexidade e com quais tecnologias ele vai querer trabalhar.
Resolução de problemas
É impossível prever quais tipos de desafios o aluno vai enfrentar e isso se reflete na postura do educador, que se coloca muito mais como um facilitador do que como o detentor absoluto de todo o conhecimento do universo. Muitas vezes aluno e professor trabalham juntos tentar buscar uma resposta para um desafio novo. Isso traz um aprendizado muito precioso, que é o de saber resolver problemas. A consequência disso é que o aluno sai do bootcamp completamente autônomo, com a confiança de quem vai ser capaz de resolver quaisquer desafios que apareçam pela frente.
Mas e aí, os bootcamps funcionam?
Muita gente acha que sim. Em 2016 foram 16000 formandos só nos Estados Unidos, contra 6000 no ano anterior. O mercado também parece dizer que sim: pesquisa recente revela que 73% saem de lá empregados, números ainda mais impressionantes se a gente se lembrar que nem todo mundo faz um bootcamp em busca de emprego. Tem muita gente que faz porque busca empreender melhor, já que entender de produtos digitais é essencial pra quem quer empreender em tecnologia.
Se você chegou até este artigo porque está pensando em fazer um bootcamp de programação tenho uma coisinha pra te dizer: o Le Wagon está no Brasil e tem turmas em SP, RJ e BH. Interessado? Ou está em dúvida se um bootcamp é o melhor pra você? Me mande uma mensagem que terei prazer em te ajudar e entrar mais em detalhes sobre o que falei aqui.
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Eu nunca tinha visto falar em bootcamp,achei interessante posso fazer via web?
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Olá Juares, entre em contato com o Fernando Americano que ele pode te explicar melhor! O facebook e Linkedin dele estão linkados acima.