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A área de desenvolvimento de softwares oferece basicamente 4 níveis dentro da carreira. São eles: desenvolvedor Júnior, Pleno, Sênior e Master (estes últimos, talvez, os mais cobiçados entre os profissionais).
Em outros setores da economia, é bem tranquilo lidar com as titulações, afinal, elas em sua maioria adequam-se à formação acadêmica e profissional do candidato.
O cargo de desenvolvedor sênior, em muitas circunstâncias, é obtido tendo apenas por base o tempo de experiência e inserção no mercado de trabalho.
Nesse quesito, podemos classificar, superficialmente falando, o profissional Junior como aquele que possui 2 anos de atuação no mercado; o desenvolvedor Pleno, de 2 a 4 anos; e o Sênior, de 4 a 6. Já os profissionais considerados Master somam de 6 a 8 anos de prática.
Mas há outros critérios importantes que definem a profissão, pois nem sempre o tempo de serviço é o bastante para avaliar a capacidade técnica de um eventual postulante ao cargo.
É preciso, antes de mais nada, ter ideia do que é um profissional da área e seus anseios. Compreender que a área de Tecnologia da Informação tem suas peculiaridades, como já vimos neste post.
Com isso, muitos RHs passaram a utilizar seus próprios critérios para definir planos de carreira para a área.
O que define um profissional Sênior?
Muito além do tempo de serviço, desenvolvedores de nível Sênior devem dominar mais de uma linguagem, a fim de programar sistemas empregando também as chamadas linguagens auxiliares (a exemplo do Javascript quando utilizado como linguagem auxiliar ao HTML).
Além disso, esses profissionais também devem ser capazes de criar softwares tendo em vista a cadeia completa de desenvolvimento: concepção, implementação, operação e manutenção.
Suas criações precisam focar sempre problemas reais, impactando o dia a dia da empresa e viabilizando a inovação dos processos dentro dos setores em que forem implementadas.
Desenvolvedores dessa categoria devem manter suas mentes abertas para entender os contextos em que as novas tecnologias são inseridas.
Para isso, ao longo dos anos, imagina-se que eles tenham aprendido com os próprios erros de implementação cometidos antes. Antes que o aperfeiçoamento venha a lhes garantir uma carreira Sênior, é de se esperar que muitos sistemas não funcionem pelas mãos deles.
Conhecimento “Sênior”, espírito “Junior”.
O profissional Sênior tem a consciência clara de que, em se tratando de Tecnologia da Informação, programar vai além de fazer “decoreba” da sintaxe que está sendo utilizada pelo programador na criação do software.
E mesmo assim, ele ainda deve ser capaz de se “comportar como um Junior” diante das novidades, novas tecnologias ou perspectivas do mercado.
Em outras palavras, deverá evitar a postura de “já saber tudo” e jamais perder o olhar atento, curioso e criativo sobre o mundo tecnológico que o cerca. Essa característica irá, inclusive, levá-lo a desenvolver outros trabalhos e aplicações diferentes daquelas com as quais lida dentro da empresa.
Erros que um Sênior não deve cometer.
Um erro comum a ser evitado é alimentar a ilusão de que o tempo de carreira é um “passaporte” garantido para o nível Master de desenvolvedores.
Outro problema é quando um Sênior “torce o nariz” para uma implementação só porque ela não segue os mesmos passos ou sintaxes que ele tem por costume utilizar.
E, finalmente, desenvolvedores de nível Sênior não devem, sob hipótese alguma, acharem-se no direito de subestimar estagiários ou desenvolvedores de categoria Júnior!
Agora que você conhece um pouco mais sobre o profissional Sênior, que tal nos contar suas experiências na contratação desse profissional? E, caso você tenha dificuldade em encontrar esse ou outro desenvolvedor, conte para a Vulpi.
Será um prazer ajudá-los a encontrar os melhores desenvolvedores!