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Na hora de contratar um profissional, você iria preferir recrutar: um desenvolvedor? Um programador? Ou um engenheiro de software? Você sabe qual a diferença entre eles? Aliás, existe diferença entre esses profissionais?
O dinamismo do mercado de T.I realmente não colabora com quem deseja entender à risca todas as titulações dos profissionais. E, além disso, nem sempre os títulos atribuídos aos profissionais e às vagas oferecidas, condizem com as tarefas e projetos executados.
Por isso, a Vulpi traz, neste artigo, um debate que perdura entre os desenvolvedores (e engenheiros e programadores) e pode confundir quem não atua na área.
Afinal: qual a diferença entre desenvolvedor, programador e engenheiro?
Qual profissional contratar?
Para quem não é da área de tecnologia, os termos usados pelos profissionais, quase sempre, não fazem o menor sentido. Por mais que cada área profissional possua o seu vocabulário técnico, parece que a área de softwares é a que causa maior estranheza aos demais.
Por essa falta de compreensão, muitas empresas e profissionais de recursos humanos se perdem na elaboração de um processo de recrutamento. Porque além de compreender qual a necessidade da empresa, é necessário especificar por qual profissional a vaga criada deverá ser preenchida.
Para resolver os problemas da especificidade do serviço e designação da vaga, muitas empresas utilizam os títulos como resposta, pois se subentende que os profissionais têm ciência das atividades e projetos que são desempenhados por um desenvolvedor, por programador ou por um engenheiro.
Bem, infelizmente, as coisas não são tão simples.
O que cada profissional faz
Comentamos anteriormente que o dinamismo da área de T.I é responsável por essa “confusão” com relação aos títulos e funções. E a terminologia para definir os profissionais também está neste impasse.
Vemos constantemente o emprego dos três termos – programador, desenvolvedor e engenheiro – para o mesmo profissional e para diversas tarefas. Para leigos, os três profissionais desempenham a mesma função e o nome da função varia apenas de acordo com a empresa. Ou seja, programador, desenvolvedor e engenheiro seria a mesma coisa.
E isso não é verdade!
O que acontece é que recrutadores e empresas que não possuem uma equipe de desenvolvimento, não compreendem as atividades exercidas. É difícil explicar os projetos de desenvolvimento para quem não tenha o mínimo de conhecimento da área.
Mas, não se preocupe.
Mesmo entre os profissionais da área, não há unanimidade na definição dos títulos e quais as funções desempenhadas por cada profissional.
A visão dos profissionais
Desenvolvedor
Pesquisas já mostraram que a maioria dos profissionais prefere o termo desenvolvedor (programador e engenheiro na sequência), porém, o mais importante para os mesmos, são as tarefas que serão executadas. Assim como o título de um texto diz muito sobre o assunto e para quem se destina o texto, é a nomeação das tarefas que dirá a qual profissional elas se destinam.
Por isso, é muito importante que a sua empresa tenha uma cultura transparente e que sempre seja clara ao divulgar uma oportunidade de trabalho. Alguns profissionais de desenvolvimento apontam que as empresas buscam por “desenvolvedores” exigindo habilidades de “programadores” e vice-versa.
É claro que esse apontamento é uma visão particular da situação, por isso as vagas não devem buscar os profissionais pelos seus títulos, mas sim pelos serviços a serem executados e habilidades exigidas.
Engenheiro
O termo “engenheiro” é, talvez, o que mais gera debate. Muitos veem o termo como não relacionado à área de tecnologia, mas sim às tradicionais engenharias da academia. Mas há quem defenda o uso da expressão, pois o título implica em autonomia e liderança.
Programador
Há quem diga “Programador” é a melhor resposta a ser dada para quem não compreende o trabalho de um desenvolvedor/engenheiro. Contra o termo, pesa a ideia de que um programador apenas “programa” a execução de um projeto elaborado por um outro profissional. Alguns profissionais julgam o termo muito delimitador, não transmite a ideia real do que seja a profissão!
Processo de recrutamento
Como vocês puderam perceber, o mais importante não é o título do profissional que você irá contratar, mas sim as funções que serão desempenhadas. Ao criar uma vaga para “desenvolvedor”, você pode eliminar alguns engenheiros/programadores aptos para o serviço, só porque você delimitou a sua busca por títulos.
Um processo de seleção e recrutamento assertivo pode até almejar um determinado profissional, desde que a sua empresa ou equipe de RH esteja ciente dos projetos e apta para avaliar profissionais que, mesmo com outros títulos, candidatam-se às vagas.
Uma forma eficaz de encontrar o profissional ideal é fazer uso das ferramentas adequadas Você pode conferir no nosso blog, um post sobre isso. Basta clicar aqui!
Com essas dicas, você já tem uma preocupação a menos para o seu processo de seleção! Se ainda ficou alguma dúvida, deixe nos comentários, será um prazer responder! Não deixe de acompanhar as redes sociais da Vulpi para mais dicas sobre os profissionais desenvolvedores/programadores/engenheiros.